sábado, 17 de fevereiro de 2007

Banho de água fria

Sabem aqueles momentos em que precisamos de conversar e desabafar acontecimentos, pensamentos e vontades íntimas; precisamos de estímulos para tomar decisões importantes nas nossas vidas, esperando que as pessoas mais próximas consigam incentivar-nos a tomá-las e, no fim, levamos um banho de água fria??
Pois ontem gelei!!

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

Páginas da Ilusão

A propósito da telenovela Páginas da Vida, exibida diariamente na SIC, existem vários aspectos que não posso deixar passar em branco, sem comentar.
É certo que o autor tem vindo a demonstrar, nesta e noutras novelas passadas, que existem problemas gravíssimos e que devem ser abordados de uma forma relativamente séria, como o caso do alcoolismo, que é um vício que acaba com a vida do indivíduo em questão, e arrasa sobretudo com a vida das pessoas que o rodeia. Não querendo contrapor-me à sua boa intenção, acho um exagero a forma como o faz, mais exactamente nesta telenovela.
Com o passar do tempo, tenho ficado revoltada com o caso da menina bulímica. Primeiramente, não é um assunto banal, que deva ser tratado de forma tão superficial como tem sido. Além disso, o caso é completamente surreal.
A menina tem uma mãe insuportável, que a obriga a comer "folhas" o tempo todo, como se isso é que fosse saudável. Não! Uma alimentação saudável passa por comer um pouco de tudo, proteínas, hidratos e gorduras em poucas quantidades. Por outro lado, o autor faz crer aos mais "distraídos" que só quem tem uma mãe assim, intransigente, é que desenvolverá um transtorno alimentar, o que não corresponde totalmente à realidade. É verdade que muita pressão sob a vida de uma pessoa mais sensível e influenciável (ainda para mais em fase de crescimento e de aprendizagem) pode resultar em tipos de comportamentos considerados anormais, mas muitos mais são os factores intrínsecos e extrínsecos que poderão conduzir ao seu desenvolvimento, não tão especificamente uma mãe sem ocupação, demasiado protectora, insuportável, intolerante e que procura que a filha seja o seu ideal de vida.
Além disso, quando começámos a assistir a este tipo de comportamento disturbado, a menina tinha apenas 10 anos. Passados cinco anos, a jovem continua com a doença, sendo que é perfeitamente aceitável e verosímil. O que custa a entender é o facto dela continuar com aspecto hiper saudável, cabelo e pele magníficos (quando supostamente estariam, no mínimo, ressequidos), com uma vida social próxima do normal (quando geralmente há uma tendência para o isolamento, depressão e pouco convívio), aparentemente alegre, de bem com a vida e rebelde (falta às aulas, quando a tendência é ser-se perfeccionista em tudo o que se faz, nos estudos, hobbies,...; é ter medo de falhar). Ah! E também não revela uma auto-estima inferior, apesar de em certos momentos o autor se lembrar de tentar demonstrá-lo. Enfim, uma colecção de coisas estúpidas. Claro que o resultado será jovens desesperadas por esse ideal de beleza a procurar saber mais sobre a dita doença, que faz verdadeiros "milagres": poder comer de tudo e ficar/continuar magra, linda e magnífica.
Outro aspecto que acaba por me indignar é o facto do autor não moderar a quantidade de casos reais que quer transparecer. Será que não é lógico que, com o decorrer da novela, a tendência é dar maior relevância a alguns problemas (ou factos), descurando a importância de outros? Alcoolismo, aborto, síndrome de Down (trissomia 21), venda de crianças, bulimia, gravidez precoce... São todos temas polémicos, que têm o seu grau de importância e, na minha opinião, só quem vive qualquer destas situações (seja o próprio sujeito, seja família) pode avaliar o que sente, o quanto influencia as suas vidas e o quão importante é. São temas inevitavelmente falados e comentados pelos telespectadores, uns mais do que outros, porque nem todos são visíveis a olho nu. Acho mal, claro que acho mal, pois para mim não há um "problema maior", há sim graus de afectação e doenças mais silenciosas que outras e, portanto, infelizmente acaba-se por camuflar ou minorar o grau de importância de uma doença só porque é um pouco menos óbvia.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

Twix

Acho que está muito original, engraçadíssimo! O jingle é que deixa um pouco a desejar...

Almap BBDO, "Gritos".

Masterfoods Brasil.

Produto: Twix.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

Começam os nervos e os novos planos!!!

Situação de estagiária é engrata MESMO! Principalmente quando entram nove ao mesmo tempo, dizem-nos que têm intenções de ficar com todos, porque não estão aqui para oferecer estágios a ninguém, e, a meio do estágio, se ouvem boatos de que ficarão cinco no máximo. Whatever... tudo poderia acontecer.
Salvaguardando a minha posição, embora confie no meu trabalho, tenho de começar a planear a vida de outra forma. Acredito nas probabilidades de ficar, mas há certas experiências que lamento não ter vivido, portanto é possível que venha a aproveitar para realizá-las, se a dispensa vier a acontecer. Ou seja, espero ser invadida por um rasgo de coragem, agarrar numa malinha e embarcar para um destino ainda incerto, com o objectivo de aperfeiçoar o meu Inglês e, quiça, aprender outras línguas.
Sempre tive receio de o fazer, de me sentir desamparada mas tenho duas perninhas, uma boquita e muita força de vontade para aprender. Faltará o quê?? Ah! Dinheiro, pois... Ora bem, arregaçarei as mangas da camisa se for preciso!...

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

Momentos deliciosos

Quero partilhar convosco momentos que me deixam muito feliz, leve e cheia de vida, nesta época do ano que me é tão difícil de suportar, como costume: o frio (muito frio), a chuva, a monotonia...
Durante o Inverno, já é regra eu não ser capaz de superar todo o cinzento que preenche os meus dias. Não me dou nada bem com o frio, odeio-o mesmo, e por isso a minha vida social fica bastante limitada, pela minha incapacidade de controlar esse sentimento.
Porém, apesar de raras, há excepções que felizmente florescem e dão um brilhinho à minha vida! Para muitos poderá ser insignificante, mas para mim são momentos deliciosos.
Frequento um ginásio excepcional e ontem foi mais um dia de lançamento de novas coreografias, desta vez Power Jump e Body Jam. Saí do trabalho a 100 à hora, num instante me vesti e lá fui eu pular naquele trampolim maravilhoso que suporta toda a minha descarga de energia. Foi aprovado o treino, achei potente.
Finalizada essa aula, procurei pela preguiçosa da minha irmã e não a encontrei. Tinhamos combinado ir a Jam juntas, mas nem por isso desisti de ir. Qual foi o meu espanto quando vejo um grupo de menininhas adolescentes preparadas para dar um show especial de dança, concebido especialmente para abraçar a causa "Dance 4 Life", de ajuda ao HIV. A coreografia estava engraçada, adaptava-se bem à idade delas e fez-me lembrar as aulas de Dança Jazz que frequentei dos meus 14 aos 17 anos. Nesse momento, bateu-me uma nostalgia. Inacreditavelmente, a coreografia apresentava uma música que também já tinha dançado, Michael Jackson - "Keep it in the closet". Quase me vieram as lágrimas aos olhos... que saudades! Era uma das minhas faixas preferidas!! Deu-me vontade de relembrar os passos e dançar naquele preciso momento. Relembrar os saraus em que actuei, com dezenas de pessoas a assistir, e o concurso de dança em que participámos e eu lá estava, justamente na primeira fila...
Bem, finalizada a curta actuação, foi uma espécie de "Bora aí curtir". E curti mesmo, foi bem divertido! Saí rejuvenescida, como se fosse Verão!