segunda-feira, 10 de setembro de 2007

O meu blog


Andava entusiasmada com a tua existência...
Adorava mimar-te,
Confidenciar alguns pensamentos
E partilhar os meus sentimentos.

Alimentar-te, de alguma forma, com a minha conversa...

Eras a luz dos meus olhos em dias sombrios,
Em dias tristonhos, mas também em dias felizes.
Pensava durante todo o dia em ti,
Não tinha vontade de fazer seja o que for
A não ser estar contigo...

Mas de um momento para o outro senti-te fugir!
Deixei de sentir vontade de partilhar os meus momentos contigo.
Deixaste de ter brilho na minha vida.

Acredita que não será uma despedida do tipo "para sempre",
Mas por agora ficarás trancado a 7 chaves,
Até ao dia em que eu queira que voltes a fazer parte da minha vida...

sábado, 9 de junho de 2007

Dias santos

Sobre a minha viagem á Ilha do Sal de 4 dias, sozinha, embora rodeada de centenas de desconhecidos... Um maravilhoso momento para reflectir na vida ou.. não pensar em nada :)

Senti uma extrema vontade de embarcar numa aventura,
Sem que alguém me pudesse vir a importunar.

Despertei, em cada dia, com o sol a chamar por mim,
E com o mar, ao longe, a assobiar.

Senti o corpo a ser aquecido pelo sol,
Amenizado pela leve e calma brisa do mar.

Senti arrepios quando a estrela maior entristecia,
Porém, rapidamente me voltava a sorrir.

Dormi profundamente, sem incómodos ou preocupações,
Fosse na praia, na piscina ou no quarto do hotel.

Conheci homens interessantes, com estatuto e dinheiro,
Conheci outros atrevidos, pobres mas com um sorriso para oferecer.

Senti-me preenchida ao fazer as coisas que me dão maior prazer:
Sol, calor, praia, mar, massagens, desporto, sauna, dormir, ler...

Vivi intensamente cada dia como se fosse o último,
E ficarei a aguardar pela próxima oportunidade de reviver tudo aquilo novamente.

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Onde as pesquisas vão parar

Hoje decidi ficar no relax, a pesquisar assuntos de interesse na net, como fazia na altura da faculdade (quando tinha muuuiiiitttoooo tempo livre).
Entre várias coisas, pesquisei sobre o kefir, aquele rebento da natureza tão enigmático, e que vou recomeçar a tomar. Andei também a navegar por várias faculdades, pesquisando licenciaturas em nutrição, aquilo que decididamente deveria ter tirado, em conjunto com uma especialização em psicologia. Vi seminários e pós-graduções, até que me deparei com alguns apelativos, onde me surgiu o nome Dulce Bouça, psiquiatra super conceituada e, por isso, acabou por ser o meu alvo de pesquisa (tal como já tinha sido Daniel Sampaio). Foi então que encontrei um blog que apresentava um texto de arrepiar:

Na vida de Susana há longos períodos em branco: “Sei que saía da faculdade ao fim da manhã e que, ao fim da tarde, jantava na Espiral (restaurante vegetariano e macrobiótico). Mas não sei o que fazia entretanto. Um dia larguei o emprego. Fui à consulta do Hospital de Santa Maria. Pesava 35 quilos. A médica quis internar-me. Fiz tudo para ficar em ambulatório. Deram-me um plano alimentar. Acho que foi aí que comecei realmente a ter um comportamento de anoréctica, a contar calorias, colheres de arroz. Mais tarde voltei ao hospital. Pesava 29 quilos. Mesmo assim deixaram-me sair. Cumpri à risca o plano alimentar. Uma semana depois ainda pesava menos. Nem me conseguia mexer. Fiquei semanas fechada em casa. Só a minha mãe me acompanhava. Não sei como sobrevivi.” Os médicos também não.
Nos casos em que o Índice de Massa Corporal atinge níveis abaixo dos 16 (o normal é entre 18,5 e 25) e em que a amenorreia (falta de período menstrual) se prolonga por mais de três meses, há indicação para internamento, que pode ser compulsivo. Mas uma das características da anorexia é a manipulação e, frequentemente, as doentes conseguem, à força de promessas, manter-se fora do hospital. Algumas são um prodígio de sobrevivência. Susana tem consciência de ser “um milagre”.
No entanto, nunca acreditou que pudesse morrer. E nunca o quis, afirma: “Apenas queria desaparecer. Ocupar o mínimo de espaço possível. Não ser notada.” Também garante nunca ter tido preocupação com a sua imagem e muito menos admiração pelo mundo da moda.
No entanto, salienta Daniel Sampaio, “não se pode determinar uma causa única, a doença é multifactorial. Acredita-se que existem factores genéticos, familiares e sociais, mas poderá haver um evento desencadeador, como por exemplo abuso sexual”. Não foi o caso de Susana. Ela não consegue perceber em que momento a anorexia começou a tomar conta da sua vida.
Susana tinha, até ao desencadeamento tardio da doença (aos 21 anos), uma vida social muito activa. “De repente, todos os meus amigos desapareceram, menos dois. As pessoas olhavam para mim de uma maneira... má! Como se eu tivesse escolhido isto.”

Uma outra doente, Francisca, conta um episódio que lhe causou grande mal-estar. Ao prestar provas para ingressar numa escola profissional, foi entrevistada por uma professora: “Às tantas, ela olha para mim e diz: ‘Realmente, é mesmo muito magra. Não me diga que tem uma daquelas doenças parvas das miúdas de agora?!’ Fiquei com vontade de me enfiar no buraco mais próximo.”

Daniel Sampaio, tal como os outros técnicos, sublinha a importância do diagnóstico precoce e da intervenção terapêutica que, salienta, deve, antes de mais, ser feita por um psiquiatra: “As equipas também englobam nutricionista e endocrinologista, mas a primeira intervenção deve ser do psiquiatra.” Quanto à “adesão” do doente, Daniel Sampaio garante que é conseguida pela insistência, “até porque há muito sofrimento”. Dulce Bouça, presidente do NDCA, vai mais longe: “É errado pensar que as doentes não se querem tratar. Uma anoréctica quer sempre sair da anorexia. É preciso, com muito carinho e sabedoria, demonstrar-lhe que ela continua dona do seu corpo.”

Agora sim apetece-me comentar. Ninguém escolheu esse caminho. A vida de cada doente as conduziu dessa forma. Como se, a uma dada altura, perdessem o controlo da própria vida. É como se uma pessoa que estivesse a conduzir, por momentos, adormecesse e caísse num precipício. Porém, neste caso, com força e persistência, a doente pode sobreviver.
Este texto está realmente de arrepiar. Mas o que mais me surpreende é a ignorância e inconsciência das pessoas que estão de fora e chamam a isto de "doença parva". Fumar também é parvo. Beber também é. Podem tornar-se doenças, como a ana ou a mia. São vícios, como o acto de não comer ou comer compulsiva e descontroladamente podem ser. Estas pessoas não devem ser criticadas, ou até diria condenadas, porque não fizeram mal a ninguém a não ser a elas próprias. Precisam de ajuda e de muito apoio. That's it.
Beijos

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Liberdade

Olá!
Parece que foi ontem que coloquei o meu último post, mas, de facto, já faz uma semana!! Uma semana que passou a correr e, agora que trabalho "a sério", agora que sou uma account manager (tchi, já tenho profissão digna de se dizer), sinto que todo o stress e falta de tempo se apoderam de mim.

Ontem foi o Dia da Liberdade. Viva a minha liberdade! Bem pude comemorá-la hoje, com a rapidez com que cheguei ao trabalho... Bendito sejas Túnel do Marquês!! Tardou mas chegou! A ver vamos no futuro, mas, por enquanto, bem posso dizer que foi a melhor prendinha que me deram neste últimos tempos! Soa a "contenta-se por tão pouco"?!? Para quem vive a 7 minutos das Amoreiras e demorava 35-40 a chegar lá, e ainda por cima logo pela manhã, é muito mais que bom. Chega a ser gratificante.
Bem, mas o que eu não consigo entender é o porquê de tanta gente se ter deslocado até ao local para serem os primeiros a passar lá. Ouvi dizer 10.000, ouvi 12.000, ouvi 18.000... enfim, cerca de 15.000 pessoas quiseram pisar aquele alcatrão "virgem". De carro, as pessoas buzinavam. Fez-me lembrar o Euro 2004 ou o Mundial 2006. Ainda pensei "será que o túnel vai aguentar aquele buzinão?".

No entanto, não percebi se as buzinas eram para comemorar ou protestar... sim, porque foi uma obra tão contestada, que não se percebe como é que ontem já toda a gente dizia maravilhas. Claro, depois de estar pronto é sempre bom; enquanto se faz (sim, porque para se ter é preciso fazer-se...), é "uma ganda m....", que "o c... do Santana Lopes decidiu fazer". "Ah, isso agora... já passou". Típico, não?
PS - devo dizer que sempre achei que seria benéfico, ou, pelo menos, a intenção era boa. Seria no sentido de facilitar.
Mas para quem não o conhece, aqui ficam umas fotitas.
Boas passagens!

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Viver como criança

O Sol brilha lá fora.
Tenho vontade de partir.
Seria bom ir já embora,
Sem que ninguém desse por mim sair.
Tenho vontade de pular,
Vontade de voltar a ser uma criança,
Ir correr, cair e levantar,
E dar um grito com pujança!
Apetece-me rebular no relvado,
Ou enterrar-me na areia,
E sentir o corpo todo molhado,
Como se fosse uma sereia.
Tenho saudades de viver como uma criança,
Com os seus medos e traquinices,
E, com coragem, ir ganhando confiança,
Esquecendo as mariquices.
E porque brincar não é coisa do passado,
Vou-me sempre divertir.
Ainda hei-de ser uma velhinha com cajado,
Desdentada, mas sempre a rir!

P.S:
Foi feito à pressão,
Mas veio do fundo do coração!

terça-feira, 10 de abril de 2007

Bola para a frente

Olá!
A vontade de escrever este post já foi nula e, embora agora ainda não seja muito elevada, aqui deixo a resposta a tanta expectativa relacionada com o meu estágio!
A agência propôs-me ficar! É verdade. Contudo, a minha motivação é gerida conforme o trabalho que faça e, de facto, não vou ficar no departamento que me dá "pica". A proposta recaiu sobre o departamento que eu não queria, o Contacto. Não que o odeie, simplesmente não me fascina! Sei que tenho muito mais para dar ao Planeamento Estratégico, ou pelo menos a vontade de contribuir é muito maior. Foi como eu disse lá na agência: trabalho mais facilmente 24 horas seguidas para o Planeamento do que 8 para o Contacto! Pelos vistos nem assim funcionou... Vou ser account, até ver...
O futuro está de portas abertas para nos receber. Mesmo que comece pouco risonho, não faz mal, pois o que hoje consideramos futuro, mais cedo ou mais tarde passa a ser passado! E de certeza que não faltarão momentos futuros com motivo para sorrir!

segunda-feira, 26 de março de 2007

Autoconfiança

Já que no último post referi a palestra "brutal" do Daniel Sá Nogueira, deixo aqui as dicas por ele (bem) sugeridas, com umas pinceladas minhas:

DICAS PARA SER (AINDA MAIS) AUTOCONFIANTE:
NOTA: Ser ainda mais autoconfiante. Porquê? Porque todos temos confiança em alguma coisa que fazemos no dia-a-dia, seja atando os atacadores, guiando ou até comendo.
DICA 1: Sê autoconfiante!
Se já vamos para qualquer lado, fazer seja o que fôr, com um pensamento derrotista, o mais certo é as coisas não sairem bem. Devemos pensar "Eu sou bom", mas se não correr bem, "da próxima estarei a 100%". Errar é humano, portanto temos de ser benevolentes. Errar não nos tira o mérito, faz-nos aprender.
DICA 2: Sopa diária de letras.
Para um pensamento e acções positivas, é bom que, logo ao despertar, escrevamos uma frase que anime! Tipo "Bom dia giraça!" ou "O sol nasce para te ver".
PS - para os mais atrevidos, é válido escrever frases bonitas no tecto ou nos azulejos.
DICA 3: Objectivos de guru.
É preciso alimentar o nosso ego com objectivos ambiciosos (a nível pessoal, profissional, etc.). Com algo que consideremos que possa ser perfeito ou sublime. Grandes desafios fazem-nos crescer enquanto pessoas. Portanto, devemos incluir à nossa rotina diária "desafiozinhos" e, pelo menos uma vez por mês, ter um "desafiozão", algo que seja extraordinário (como saltar de pára-quedas, ou fazer algo novo). Obviamente que estes objectivos devem ser alcançáveis, senão passariam a ser sonhos (e não objectivos).
Mas também devemos considerar os objectivos "de bebé", aqueles que, uma vez atingidos, nos fazem manter uma atitude positiva na vida e que nos fazem sentir orgulhos permanentes. Conquista a tua audiência para, posteriormente, poderes conquistar o mundo.
DICA 4: Autoconfiança é esquisofrénica.
Os dois lados da autoconfiança resumem-se a: ama e desafia. Pensa yin "És lindo assim mesmo" e yang "És muito melhor do que isso", para um equilíbrio perfeito. Aceita protecção mas também ousadia. Só assim a energia será perfeita.
DICA 5: Diz-me com quem andas...
... dir-te-ei quem és. De facto, temos tendência para ganharmos hábitos, tiques ou expressões da(s) pessoa(s) com quem passamos mais tempo, ou até nos tornamos numa pessoa idêntica. Para uma autoconfiança elevada, a solução passa por lidar com pessoas que nos dão autoconfiança e que nos valorizam. E como a amizade é uma relação de troca, é importante reflectirmos sobre que tipo de amigo somos, para sermos merecedores dessa amizade.
PS - não vale andar com pessoas que nos tratam como merda.
DICA 6: Namora contigo.
Sim, mima-te! Já alguma vez escreveste um poema para ti? Mas de certeza que já escreveste algo para o (a) teu (tua) namorado (a), ou não? Compra-te flores, tira dois minutos para fazer o que mais gostas na vida ou vai de férias. Gosta de ti!
DICA 7: Faz mais do que amas.
Se há tanta coisa que odiamos fazer e fazêmo-las diariamente (ou frequentemente), porque não fazer coisas que adoramos mais vezes? Ir trabalhar 8 horas por dia, lavar a loiça diariamente, apanhar horas de ponta... Se o dia tem 24 horas, 7 dias tem 168. Tirando 8 a 9 horas/dia para dormir, sobram-nos 108 horas. Como trabalhamos 5 dias por semana, em média 8 horas/dia, ficamos com 68. Tirando 16 horas para as refeições da semana e os duches, 7 horas/semana para os básicos de manutenção da casa e 7 horas para ver TV ou estar no pc, ainda nos restam 38 horas para gozar. Vamos desperdiçá-las?
DICA 8: A fórmula mágica: ROSA.
Realidade. Onde estamos?
Objectivos. De bebé e de guru.
Soluções. Criar alternativas.
Acção! Não cruzar os braços.
DICA 9: Contribuir e dar.
Fazendo voluntariado, doando sangue, oferecendo comida aos mais pobres... Faz-nos sentir importantes para a vida de alguém e sentimo-nos úteis.
DICA 10: Atitude!
Hoje em dia, ter competências e conhecimentos é o básico! Do que vale um canudo debaixo do braço ou um diploma da licenciatura emoldurado se a pessoa não tiver atitude?! Se não agir com determinação, coragem e garra? É preciso A-TI-TU-DE!

Beijinhos e força nas atitudes.

Lisboa Alternativa


Olá!
Ser-se alternativo é bom! É positivo! É não nos contentarmos com o que é convencional! É querer mais e ter coragem para mudar (algo)!
Sendo eu uma adepta de terapias alternativas e comida vegetariana, não poderia deixar de visitar a 2ª edição da Feira Lisboa Alternativa. Não nego que esperava mais.
Logo à entrada, foi o choque! 4€ por pessoa! Hello!!!! Cartão Jovem, não aceitam? Bem, depois de pagar pensei: "Ok. Provavelmente as massagens são gratuitas..." Mas não! 5, 10, 15€. Era para todas as bolsas! O Dr. Shiatsu deve ter conseguido uma "pipa de massa", com duas marquesas, dois colchões, uma cadeira XPTO e ainda 7€ por diagnóstico (não sei do quê). Sempre a bombar!
Como fui a contar com uma massagenzinha, optei por ir a outro menos marketeer e que demostrava ter "mãos". Um japonês muito bom, que me alongou os músculos todos que me doíam. Como se costuma dizer, soube a pouco...
Havia muita coisa, mas para mim pouco interessante. Desde aquelas tendinhas que se vêem à saída do Continente do Colombo, à venda de produtos que se encontram num Celeiro, Terra Pura ou numa ervanária, ou até à venda de produtos ditos biológicos que nos custam os olhos da cara. Vi algumas coisas mais apelativas e originais, nomeadamente uma máquina que permitia fazer leite alternativo em casa (soja, arroz, aveia, cevada...) e uma outra que fazia tofu! Apenas custava uns míseros 115€.
Rapidamente se visitava a feira. Então, decidi consultar as palestras que ainda iriam decorrer. Fui assistir a uma sobre "Autoconfiança", com o orador Daniel Sá Nogueira. Recomenda-se vivamente. Ele é muito animado, alto astral. Como ele dizia sempre, "Brutal!". Valeu a pena reflectir sobre algumas dicas que ele nos deu.
Estava a contar jantar por lá um pratinho de comida gostosa, mas foi decepcionante verificar que quase tudo se resumia a "empadinhas" da Próvida (compradas, provavelmente, no Terra Pura por 0,95€ e vendidas a 2€) e quiches pouco originais. À excepção de uma barraquinha, onde serviam massa integral com seitan e legumes salteados. Acabei por optar por uma empadinha mesmo, porque a massagem... essa vinha a seguir. RELAX... to home.

sábado, 24 de março de 2007

Está quase

Olá!
Ando desaparecida, né? Muito trabalhinho nestes últimos tempos...
O estágio está quase no fim. Mais duas semaninhas e saberei o veredicto final, a 9 de Abril. Não tenho enviado currículos, porque não poderia ausentar-me para as entrevistas, e também ainda não coloco de parte a hipótese de ir para fora durante uns tempos. O local é que ainda está por decidir.
Também estou quase a fazer aninhos!! Não tenho muita vontade, mas isso ninguém escolhe. 13 de Abril. Em 2006, foi a data em que assinei a carta de despedimento do meu primeiro work, após ter terminado o curso. Este ano, das duas uma, ou continuo onde estou, ou voltarei a estar desempregada também nessa altura. A primeira vez foi por opção minha. Desta vez, a opção está toda do lado deles. Irónico, não?!
Beijinho e bom fim-de-semana.

sábado, 3 de março de 2007

Já agora... o ontem!

Ufa, ufa, ufa! Foi o maior desafio de todos os tempos, sem dúvida. O inesperado aconteceu...
Nove estagiários tinham de fazer a sua exposição oral e assistia quem quisesse: criativos, accounts, planners. Escusado será dizer que o Presidente nunca se tinha "dado a esse trabalho" e o vice, o "todo-poderoso", apenas tinha assistido a uma ou duas apresentações.
Pois... só para agravar o meu grau de nervosismo, fui a última dos três a fazer a apresentação do meu livro. Portanto, a última de todos!!
A meio da segunda apresentação, aparecem os "todos-poderosos". Sim, os dois!! No meio do azar, a vantagem é que não apareceram a meio da minha, por isso, ainda tive um tempinho para respirar fundo e continuar a pressionar o meu pulso com força, para baixar a adrenalina (obrigada João!).
Juro que não queria acreditar! Como era possível aquilo estar a acontecer-me?? Como iria suportar, se até uma simples apresentação para os meus colegas, de apenas dois minutos, me pôs o coração a querer fugir pela boca?
Chegou a altura. Tinha lido e relido o texto, treinado algumas vezes o PowerPoint e, quando comecei a falar, senti que estava a vir tudo à minha mente. Acho que fui ganhando confiança, porque sabia que me tinha empenhado no trabalho e, no fundo, o subconsciente deve ter falado mais alto. Deve-me ter dito: "Não tens nada a perder, só a ganhar. Todas as pessoas a quem tens de mostrar que és capaz estão perante ti". É que, num instante, o nervoso foi-se. Como é óbvio, não foi na totalidade: a boca secava, algumas palavras fugiam. Porém, a maioria do conteúdo estava presente na minha cabeça, bem fresh!
Fim da apresentação, ninguém interrompeu, ninguém questionou nada (será bom? será mau?) e já pude respirar de alívio. Sei que excedi um pouco o tempo e não consegui passar mais dois vídeos que tinha para mostrar.
No final, comentários positivos e bastante favoráveis para a menina "tímida e discreta", que não mostrava grande trabalho. Diga-se, por falta de oportunidade...
Portanto, missão cumprida! Apresentação feita e superada!

quinta-feira, 1 de março de 2007

Finalmente, o amanhã!!

Finalmente chegou o dia, o tão aguardado dia. Após um mês e meio à espera de fazer uma exposição oral sobre o livro Retailization, proposta desde o início do estágio na agência, é já amanhã que me livro desse peso e dessa ansiedade que se apoderou de mim.
Ontem fiz uma breve apresentação de dois minutos, apenas aos meus colegas estagiários, e já tremia por todos os lados, imagine-se uma apresentação de 20 minutos a colegas e superiores!! E sabendo que estão a avaliar-nos! Não é fácil, nem é isso que se pretende presumo. Também sei que é uma questão de hábito e eu já não me expunha desta forma há cerca de dois anos.
Tento respirar e interiorizar "Vai correr bem. Vai correr bem. Vai correr bem. Calma.", mas sei que na hora as coisas serão diferentes. Portanto, tenho cinco minutos para estar nervosa e 15 para surpreender! É o que espero... que globalmente a balança descaia para o lado positivo [se possível, que afunde no lado positivo :-) ].

sábado, 17 de fevereiro de 2007

Banho de água fria

Sabem aqueles momentos em que precisamos de conversar e desabafar acontecimentos, pensamentos e vontades íntimas; precisamos de estímulos para tomar decisões importantes nas nossas vidas, esperando que as pessoas mais próximas consigam incentivar-nos a tomá-las e, no fim, levamos um banho de água fria??
Pois ontem gelei!!

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

Páginas da Ilusão

A propósito da telenovela Páginas da Vida, exibida diariamente na SIC, existem vários aspectos que não posso deixar passar em branco, sem comentar.
É certo que o autor tem vindo a demonstrar, nesta e noutras novelas passadas, que existem problemas gravíssimos e que devem ser abordados de uma forma relativamente séria, como o caso do alcoolismo, que é um vício que acaba com a vida do indivíduo em questão, e arrasa sobretudo com a vida das pessoas que o rodeia. Não querendo contrapor-me à sua boa intenção, acho um exagero a forma como o faz, mais exactamente nesta telenovela.
Com o passar do tempo, tenho ficado revoltada com o caso da menina bulímica. Primeiramente, não é um assunto banal, que deva ser tratado de forma tão superficial como tem sido. Além disso, o caso é completamente surreal.
A menina tem uma mãe insuportável, que a obriga a comer "folhas" o tempo todo, como se isso é que fosse saudável. Não! Uma alimentação saudável passa por comer um pouco de tudo, proteínas, hidratos e gorduras em poucas quantidades. Por outro lado, o autor faz crer aos mais "distraídos" que só quem tem uma mãe assim, intransigente, é que desenvolverá um transtorno alimentar, o que não corresponde totalmente à realidade. É verdade que muita pressão sob a vida de uma pessoa mais sensível e influenciável (ainda para mais em fase de crescimento e de aprendizagem) pode resultar em tipos de comportamentos considerados anormais, mas muitos mais são os factores intrínsecos e extrínsecos que poderão conduzir ao seu desenvolvimento, não tão especificamente uma mãe sem ocupação, demasiado protectora, insuportável, intolerante e que procura que a filha seja o seu ideal de vida.
Além disso, quando começámos a assistir a este tipo de comportamento disturbado, a menina tinha apenas 10 anos. Passados cinco anos, a jovem continua com a doença, sendo que é perfeitamente aceitável e verosímil. O que custa a entender é o facto dela continuar com aspecto hiper saudável, cabelo e pele magníficos (quando supostamente estariam, no mínimo, ressequidos), com uma vida social próxima do normal (quando geralmente há uma tendência para o isolamento, depressão e pouco convívio), aparentemente alegre, de bem com a vida e rebelde (falta às aulas, quando a tendência é ser-se perfeccionista em tudo o que se faz, nos estudos, hobbies,...; é ter medo de falhar). Ah! E também não revela uma auto-estima inferior, apesar de em certos momentos o autor se lembrar de tentar demonstrá-lo. Enfim, uma colecção de coisas estúpidas. Claro que o resultado será jovens desesperadas por esse ideal de beleza a procurar saber mais sobre a dita doença, que faz verdadeiros "milagres": poder comer de tudo e ficar/continuar magra, linda e magnífica.
Outro aspecto que acaba por me indignar é o facto do autor não moderar a quantidade de casos reais que quer transparecer. Será que não é lógico que, com o decorrer da novela, a tendência é dar maior relevância a alguns problemas (ou factos), descurando a importância de outros? Alcoolismo, aborto, síndrome de Down (trissomia 21), venda de crianças, bulimia, gravidez precoce... São todos temas polémicos, que têm o seu grau de importância e, na minha opinião, só quem vive qualquer destas situações (seja o próprio sujeito, seja família) pode avaliar o que sente, o quanto influencia as suas vidas e o quão importante é. São temas inevitavelmente falados e comentados pelos telespectadores, uns mais do que outros, porque nem todos são visíveis a olho nu. Acho mal, claro que acho mal, pois para mim não há um "problema maior", há sim graus de afectação e doenças mais silenciosas que outras e, portanto, infelizmente acaba-se por camuflar ou minorar o grau de importância de uma doença só porque é um pouco menos óbvia.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

Twix

Acho que está muito original, engraçadíssimo! O jingle é que deixa um pouco a desejar...

Almap BBDO, "Gritos".

Masterfoods Brasil.

Produto: Twix.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

Começam os nervos e os novos planos!!!

Situação de estagiária é engrata MESMO! Principalmente quando entram nove ao mesmo tempo, dizem-nos que têm intenções de ficar com todos, porque não estão aqui para oferecer estágios a ninguém, e, a meio do estágio, se ouvem boatos de que ficarão cinco no máximo. Whatever... tudo poderia acontecer.
Salvaguardando a minha posição, embora confie no meu trabalho, tenho de começar a planear a vida de outra forma. Acredito nas probabilidades de ficar, mas há certas experiências que lamento não ter vivido, portanto é possível que venha a aproveitar para realizá-las, se a dispensa vier a acontecer. Ou seja, espero ser invadida por um rasgo de coragem, agarrar numa malinha e embarcar para um destino ainda incerto, com o objectivo de aperfeiçoar o meu Inglês e, quiça, aprender outras línguas.
Sempre tive receio de o fazer, de me sentir desamparada mas tenho duas perninhas, uma boquita e muita força de vontade para aprender. Faltará o quê?? Ah! Dinheiro, pois... Ora bem, arregaçarei as mangas da camisa se for preciso!...

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

Momentos deliciosos

Quero partilhar convosco momentos que me deixam muito feliz, leve e cheia de vida, nesta época do ano que me é tão difícil de suportar, como costume: o frio (muito frio), a chuva, a monotonia...
Durante o Inverno, já é regra eu não ser capaz de superar todo o cinzento que preenche os meus dias. Não me dou nada bem com o frio, odeio-o mesmo, e por isso a minha vida social fica bastante limitada, pela minha incapacidade de controlar esse sentimento.
Porém, apesar de raras, há excepções que felizmente florescem e dão um brilhinho à minha vida! Para muitos poderá ser insignificante, mas para mim são momentos deliciosos.
Frequento um ginásio excepcional e ontem foi mais um dia de lançamento de novas coreografias, desta vez Power Jump e Body Jam. Saí do trabalho a 100 à hora, num instante me vesti e lá fui eu pular naquele trampolim maravilhoso que suporta toda a minha descarga de energia. Foi aprovado o treino, achei potente.
Finalizada essa aula, procurei pela preguiçosa da minha irmã e não a encontrei. Tinhamos combinado ir a Jam juntas, mas nem por isso desisti de ir. Qual foi o meu espanto quando vejo um grupo de menininhas adolescentes preparadas para dar um show especial de dança, concebido especialmente para abraçar a causa "Dance 4 Life", de ajuda ao HIV. A coreografia estava engraçada, adaptava-se bem à idade delas e fez-me lembrar as aulas de Dança Jazz que frequentei dos meus 14 aos 17 anos. Nesse momento, bateu-me uma nostalgia. Inacreditavelmente, a coreografia apresentava uma música que também já tinha dançado, Michael Jackson - "Keep it in the closet". Quase me vieram as lágrimas aos olhos... que saudades! Era uma das minhas faixas preferidas!! Deu-me vontade de relembrar os passos e dançar naquele preciso momento. Relembrar os saraus em que actuei, com dezenas de pessoas a assistir, e o concurso de dança em que participámos e eu lá estava, justamente na primeira fila...
Bem, finalizada a curta actuação, foi uma espécie de "Bora aí curtir". E curti mesmo, foi bem divertido! Saí rejuvenescida, como se fosse Verão!

quarta-feira, 31 de janeiro de 2007

Pedra no sapato ou caroço na garganta?

Situações que vou observando e vivendo no dia-a-dia fazem-me questionar "porque é que as pessoas falam tão pouco abertamente umas com as outras ou, quando o fazem, não são capazes de ser sinceras?"
Metade dos ditos "problemas" que assistimos ou enfrentamos é por falta de prevenção, introspecção, observação ou discussão (no bom sentido da palavra!). Falta de diálogo, esse é o real problema! As pessoas não conversam sobre o que interessa, dispersam-se a falar sobre o que o vizinho fez, o que a amiga desabafou, o que a revista escreve sobre a vida da Elsa... e a desdenhar tudo e mais alguma coisa.
Confesso que não tenho muita paciência para aquelas conversas superficiais, em que se fala meia hora e, depois de espremido o sumo, resume-se a dois escassos minutinhos de interesse. Isso dispenso... pois nestes casos, normalmente é só um que fala. Portanto, aquilo que era para ser um diálogo passa a ser monólogo e, muitas vezes, parte desse discurso é dominado pela mentira, pelo exagero ou pelo síndrome do "i" (já ouviram falar?? Fica para uma próxima postagem).
Enfim... dialoguem, partilhem sentimentos, emoções e trocas de ideias. Discutam sem brigar! Sem cinismos, ok?

sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

Bico




Há quem passe a mensagem: "T-shirt do Ano".
E o ano começou agora....
No comments!


quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

Hawaianas

Sei que é tipo "fora de horas", porque não estamos propriamente no Verão, mas como é para mim a melhor época do ano, gosto de relembrar. É um misto de sentimentos: nostalgia, pelos Verões passados; ansiedade, pelos futuros!
Pela altura do Verão, e como belos "portugas" que somos, interiorizamos a moda do chinelinho e... pronto! Vai-se para todo o lado!
Seja na praia, em supermercados, em centros comerciais ou até mesmo nos cafés, bares e (algumas) discotecas, lá está a bela da hawaiana! A brasileirinha, que encantou a maioria dos portugueses, deslumbra-me de uma outra forma, com a sua vistosa publicidade!
É verdade que, neste nosso Portugal, não se assiste a nada, mas como conhecedora de alguns dos seus trabalhos, quero compartilhar algumas imagens da última campanha - Hawaianas Flash .
Almap BBDO, keep on with the good work!



sexta-feira, 12 de janeiro de 2007

Dia de desabafo...

Distante de todos, dou por mim a pensar na vida.
Penso em mim e no que represento para as outras pessoas.
Penso nas coisas que desejava fazer e ainda não fiz,
E penso no que fiz e faço e gostaria de nunca ter feito!
Penso nas tristezas e nas felicidades que já tive.
Penso no futuro, com um olho no passado.
Penso no que sou...

Mas não penso no que serei!
Penso, sim, no que gostaria de ser!
Não gosto de pensar assim...
Não suporto a ideia de criar um estereótipo de uma pessoa supostamente ideal,
Com características que não são as minhas,
Com qualidades e virtudes que não são uma certeza,
Com defeitos nulos.

Hoje é, para não variar, um dia de introspecções.
Nem sempre são realistas ou produtivas,
Mas são (aparentemente) necessárias.

sexta-feira, 5 de janeiro de 2007

Promoções! Saldos!


É já dia 7 de Janeiro! Não, esperem!! Estarei enganada?!
Ah, pois... as promoções precedentes aos saldos de 30, 50 ou até 70% já começaram! Há já algum tempo, mas... será que ainda vou a tempo?
Eu, que até não sou nada consumista, vou para o entra e sai nas lojas, em busca de artigos que preciso. Dia 7, domingo de manhã (sim, e quanto mais cedo melhor!!!!), lá vou eu!
Puxa para cá, leva para lá, experimenta aqui, deixa acolá... Ai, só de pensar já estou cansada!
Já estou a imaginar aquelas pessoas todas com olhar perdido, mãos ocupadas e de carteira vazia...
Wish me luck!

terça-feira, 2 de janeiro de 2007

Acreditar!

Feliz ano 2007!
Festa aqui e ali... poucos foram os infelizes nestas épocas festivas. A todos os familiares de vítimas da estrada, um abraço especial. Melhores dias virão, é preciso acreditar!